segunda-feira, 3 de julho de 2023

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 Objetos gelatinosos que convém evitar.


 Publicados pela GELAVISTA 


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Cuidado pessoal:

O tejo como e.

 








As linhas de pesca


Vamos lá falar de linhas para não ser só fotos.




Linhas de Pesca

O pescador desportivo, ao pescar com cana, trás até si o peixe com a linha. A linha reveste-se por isso de especial importância. A qualidade e uma boa utilização e adaptação para o tipo de pesca e de peixe a pescar é de especial importância. A linha (fio de pesca) é fundamental nunca negligencie este factor.

 

Diâmetro

O diâmetro, espessura, bitola ou grossura da linha é o valor em milímetros do diâmetro da linha, existem alguns casos, pouco frequentes, em que este valor é dado em polegadas. Em linhas de um mesmo tipo, o maior diâmetro proporcionará uma maior resistência, ou seja, aguentará um maior peso. Quanto maior o diâmetro da linha, maior será sua resistência ao desgaste, os lançamentos por atrito na cana são de menor distância. Na altura da escolha é necessário decidir se muita linha ou muita resistência. Quanto maior o diâmetro maior a resistência, menor o comprimento da linha, menor será a quantidade de linha que o carreto pode levar.

 

Resistência

Em função do peixe capturado, a resistência terá de ser maior ou menor. O peso máximo que uma linha suporta designa-se como resistência da linha é expressa em Libras (453 gramas) ou Kilos. Na altura da captura o peixe exerce uma força muito superior ao seu peso bruto, na escolha da linha tenha atenção a este pormenor.

 

Tipos de filamento

Quanto ao tipo de filamento existem dois tipos básicos:

·         Monofilamento: São linhas de apenas um filamento, são normalmente de nylon (poliamida) têm uma elasticidade de 15% a 30% são as mais abundantes no mercado.

·         Multifilamento: São linhas trançadas ou fundidas constituídas por vários filamentos unidos, essa união, proporciona uma linha de maior resistência e peso máximo em relação ás linhas monofilamento e uma elasticidade menor em relação a linhas de multifilamento. Também chamadas "linhas fundidas" são concebidas com vários filamentos colados e não trançados cobertos por uma camada de gel. A linha multifilamento tem uma resistência muito maior que a de monofilamento do mesmo diâmetro, o atrito em relação à cana também é maior, deve por isso ser utilizada com canas cujos passadores resistam a este desgaste.

 

Memória

Com a utilização continuada, as linhas de pesca têm tendência a ficar com a forma em espiral por estarem enroladas nos carretos. Designa-se memória da linha, à maior ou menor capacidade da linha ficar com a deformação em espiral do carreto. A memória da linha varia em função do material utilizado no fabrico da linha, quanto menor a memória, menor será a resistência e menor o desgaste.

 




Linhas coloridas ou transparentes

As linhas coloridas proporcionam uma maior visibilidade, a pesca com amostras é importante ver por onde passa a linha ou onde caiem as iscas, a precisão dos lançamentos é fundamental no sucesso da pescaria. Existem alguns conceitos errados em relação ao peixe ser ou não incomodado pela cor da linha e em função disso tocar ou não no isco, na maior parte dos casos (nem todos), a linha não interfere com a possibilidade do peixe fisgar o isco.



Linhas afundastes

São utilizadas sobretudo quando existe a necessidade do vento não afectar o posicionamento de todo o conjunto de pesca, é especialmente útil em águas interiores com corrente na pesca com bóia.

Cuidados com as linhas:

As linhas são afectadas por vários factores externos, temperatura, sal, ultra-violetas. Uma linha em condições deficientes, fará com que a captura abaixo do limite de peso suportado pela linha , parta a linha. Um dos processos mais utilizados para aumentar a vida útil das linhas, é lavar muito bem as linhas após cada pescaria, mantendo a linha submersa durante várias horas em água doce sem elementos activos (detergentes, lubrificantes etc etc).

 

 

Tipos de Linhas Relação Diâmetro/Resistência

Diâmetro
mm

Resistência
Libras

Resistência
Kilos

0,14 mm

3 lbs

1,5 kgs

0,16 mm

4 lbs

2,0 kgs

0,18 mm

5 lbs

2,5 kgs

0,20 mm

6 lbs

3,0 kgs

0,23 mm

8 lbs

4,0 kgs

0,25 mm

10 lbs

5,0 kgs

0,28 mm

12 lbs

6,0 kgs

0,30 mm 

14 lbs

7,0 kgs

0,33 mm

16 lbs

8,0 kgs

0,37 mm

20 lbs

10,0 kgs

0,42 mm

25 lbs

12,0 kgs

0,47 mm

30 lbs

14,0 kgs

0,52 mm

35 lbs

16,0 kgs

0,57 mm

40 lbs

18,5 kgs

Testar Linhas

Existe uma tendência natural para o pescador olhar para a linha apenas tendo em consideração 3 aspecto (diâmetro, preço e resistência à tracção). Embora estas características sejam fundamentais, não são suficientes para a escolha mais eficaz. Para uma correcta escolha de uma linha, é fundamental conhecermos a resistência aos nós, resistência à abrasão e a memória de linha. Para verificarmos estas características da linha podemos fazer alguns testes muito simples.

·         Resistência à abrasão: Este teste não é possível em monofilamentos muito finos porque se partem de imediato, estique entre mãos 30 cm de fio, com uma faca a 90º raspe fazendo pressão (não muita) sobre a linha bem esticada. Experimentando várias linhas de diferentes, verificará que a resistência à abrasão varia consideravelmente.

·         Resistência aos nós: Atar a extremidade da linha a uma balança de mola, acrescentar peso até partir, comparar com outras linhas.

·         Memória de linha: Retire uns 2 metros de linha de uma bobina. Verifique se a linha ao sair se encontra direita ou se tem tendência a ficar com a forma da bobina. Estique aproximadamente um metro de linha mantendo-a sobre tensão durante 5 segundos, verifique se a linha assume o seu novo estado direito ou se continua com tendência a formar espirais.

·         Verificar diâmetro: a maior parte das linhas, têm um diâmetro um pouco maior do que o indicado pelos fabricantes. Para verificar o diâmetro sem utilizar um micrómetro ou paquímetro, enrole 20 espiras bem juntas num núcleo circular, verifique o comprimento ocupado pela linha, divida por 20.

Linhas em função do tipo de pesca

Linha para pesca à bóia

A linha para carretos (molinetes, carretilhas) de bóia deve ser resistente à ruptura e abrasão. As linhas utilizadas para este método de pesca são, regra geral, finas e frágeis. Quando a pesca é directa, isto é, o anzol está empatado directamente à linha do carreto, deve-se ter em conta a flexibilidade. O isco deve ter um comportamento na água o mais realista possível, como se não estivesse presa.

Linha pesca ao fundo

De  Deve ser flexível (para passar nos passadores sem grande atrito), sem memória (para não ganhar vícios na  bobina do carreto), pouca elasticidade (para se sentir bem o toque do peixe), resistente à ruptura e abrasão (para durar mais tempo). Algumas destas características são incompatíveis entre si, por exemplo, se a linha não tem memória, normalmente tem elasticidade. Este tipo de linha para pesca ao fundo, pode ser a ideal para pesca de praia, mas não para pesca na zona de rebentação com rochas, onde não é preciso lançar (arremessar) tão longe. Neste tipo de condições a linha deverá ser mais forte, suportando melhor o contacto com as rochas

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Tecnicas de pesca

 

SurfCasting

 

Na sua essência o Surf Casting tem como objectivo a pesca em praia em situações de mar revolto. O "surf casting" lançamento na rebentação necessita de praias recortadas caracterizadas por uma grande inconstância do seu perfil e grande frequência de mar batido. É nestas condições que alguns dos peixes procuram alimento. Com uma boa ondulação, as águas são bem oxigenadas e o fundo da praia é revolvida o suficiente para por os peixes a procurar comida. Para este tipo de pesca não basta ter uma boa técnica e bom material; embora sejam indispensáveis, é bem mais importante a prática, a observação do mar e a acumulação de experiências. Um pescador de praia para obter bons resultados, tem uma boa cana de carbono, um carreto com boa saída de fio, utiliza linhas apropriadas para a bobine e consegue colocar a chumbada longe da praia.

 

 Pesca corrico


Este método é indicado para capturarmos peixes predadores, tipo robalo, cavalas, peixe agulha, entre outros. Na pesca de rio é utilizada também para pescar taínha (fataça). Para a pesca ao corrico convém não utilizar uma cana muito pesada, visto que passamos a maior parte do tempo com a cana na mão.
 
A pesca do corrico consiste em lançar uma amostra para uma determinada área e depois recuperá-la, esperando que algum peixe a ataque, uma vez sentida a mordida, puxa-se a cana com força para ferrar melhor o peixe, e em seguida tenta-se tirar o peixe para fora de água o mais rapidamente possível.

Este método não é indicado para águas muito fechadas já que o peixe tem que ver a amostra para a atacar.

 

Pesca Embarcada 

 

Este tipo de pesca caracteriza-se pela captura a partir de uma embarcação. Existem variadíssimas técnicas de pesca embarcada,  variam em função das condições físicas do local, das condições meteorológicas e das espécies peixe existentes no local. Quanto ás especies de peixes podemos dividi-las em quatro grupos:

·         Peixes tipicamente bentónicos:Vivem em contacto com o leito do mar, passa a maior parte das suas vidas no fundo;Os peixes–chatos (solhas, linguados e raias), os bleniídeos e os góbios.

·         Peixes bentónicos: Não se afastam mais de um metro do fundo do mar;labrídeos (bodiões) e os serranídeos (meros, garupas, serranos e robalos).

·         Peixes pelágico–bentónicos:Estão ligados ao fundo do mar, mas fazem a sua vida a uma certa distância dele. Os esparídeos (canário–do–mar e castanhetas).

·         Peixes tipicamente pelágicos:Vivem toda a sua vida totalmente independentes do fundo do mar. As bogas, os atuns e os espadins.

A técnica a utilizar a partir da embarcação varia ainda em função de determinadas condições:

·         Corrente;

·         Vento;

·         Profundidade;

·         Tipo de fundo;

·         Época do ano;

·         Hora;  


Assim, os peixes distribuem-se por toda a superfície dos fundos marinhos e por toda a massa de água, desde a orla litoral até às maiores profundidades.  É importante para o pescador saber em que áreas pode encontrar determinadas espécies.
 
A topografia do fundo do mar pode-se dividir em quatro áreas:
 
 

·         Litoral

·         Plataforma continental – até  130/150 metros;

·         Vertente continental – até 2500/3000 metros;

·         Planície abissal – até 6500 metros de profundidade.


Para o pescador recreativo ou desportivo, só interessa as três primeiras áreas,  particularmente o litoral e a plataforma continental.
 
 


Truques e dicas

 

Evitar oxidação anzóis

Ao abrirmos uma embalagem com anzóis novos inicia-se o processo de oxidação. O melhor processo para evitar a oxidação e consequente deterioração, seria colocar novamente os anzóis no vácuo evitando assim que o oxigénio reaja com o material do anzol. Um processo simples e eficaz é, embrulhar os anzóis com papel de alumínio normalmente usada nas cozinhas, o alumínio cria uma camada exterior oxidada (alumina) e termina o processo após esssa camada, protegendo os anzóis no seu interior. Mesmo por períodos relativamente curtos de exposição ao ar, expecialmente a barbela (bico) do anzol, fica oxidado perdendo a sua resistência (parte com mais facilidade) e fica menos afiado (maior dificuldade em capturar a presa).

 

Pesca e a temperatura da água.

Os peixes são pecilotérmicos (a temperatura do corpo varia em função da temperatura ambiente), variações de temperatura na água (mesmo que reduzidas) podem afastar o peixe para zonas em que se sintam mais confortáveis. Os receptores de temperatura, na superfície corporal dos peixes, geralmente detectam diferenças de temperatura na ordem de 0,1ºC a 0,03ºC. Quando a temperatura da água diminui, algumas espécies param simplesmente de se alimentar reduzindo a actividade corporal (nadam menos, ficam algumas vezes num estado semiconsciência, não se alimentam). Uma das formas que os peixes têm de contrariar esta variação de temperatura é descendo ou subindo em profundidade. A temperatura da água difere bastante da temperatura ambiente, da proximidade e tipo de costa. Será o termómetro uma ferramenta indispensável? O conhecimento da espécie e dos seus hábitos é fundamental, a experiência do pescador ensina-o que em determinadas águas existe uma espécie ou outra, mas nenhum de nós tem a noção da temperatura da água a 20 metros de profundidade, saber a temperatura da água torna-se uma ferramenta útil na definição do pesqueiro e da espécie a capturar evitando duas ou três horas de pesca em determinado local que, pela temperatura da água, aquela espécie não pode estar. A temperatura da água, na generalidade dos casos, diminui quando a profundidade aumenta. Grandes massas de água (barragens, lagos) apresentam estratificação, com camadas que possuem diferentes temperaturas e níveis de oxigénio dissolvido implicando uma distribuição diferenciada de espécies em profundidade. Existem peixes que se sentem melhor em águas mais frias (truta 15 a 17ºC), outros de espécies tropicais e sub-tropicais em águas bastante mais quentes (Dourado 25ºC, Pácu 26 ºC) e ainda outros em que a margem de conforto térmico é mais ampla (achigã=black-bass, corvina).

 

A temperatura à superfície

A temperatura da água é influenciada pelo sol ao incidir directamente, por zonas de contacto próximas, rochas que absorveram energia solar durante o dia, por entrada de águas interiores (foz dos rios), por águas paradas (baías, enseadas). As zonas de encontro entre águas de diferentes temperaturas, são zonas onde é comum existir peixe, a explicação base é a de que nestas zonas existe uma zona próxima em que a temperatura de conforto é a mais adequada. Locais com rochas meio submersas, locais com enseadas, zonas de foz, saídas de portos de abrigo são normalmente localizações ideais para pesca junto à superfície.

 

Tirar cheiro da Sardinha

 

Para tirar o cheira das sardinhas nas mãos basta esfregar com um pouco de pastas de dentes.

 

Truque para lançar sem danificar a isca

Todos sabemos que iscar teagem, minhoca da lama, coreano ou outros anelídeos com lançamentos fortes é complicado, o impacto do lançamento e a queda do isco na água, pode danificar de uma forma irremediável o isco destruindo a capacidade do isco ser relevante para o peixe.
Um truque muito simples é utilizar guardanapos finos e depois de concluída a colocação do isco,  embrulhar num guardanapo sem fazer pressão na iscada, torcendo-se o guardanapo junto ao empate no anzol, criando assim uma protecção para o isco. Ao executar o lançamento o isco não cai do anzol e ao cair na água não se desfaz ficando

o isco em boas condições.

Retirar Brilho Chumbadas

 

Muitas vezes compramos chumbos ou chumbadas que por serem novos estão demasiado brilhantes. Um processo simples de retirar o brilho é mergulhar os chumbos ou chumbadas numa solução de vinagre durante várias horas.

 

Congelar Casulo

 

Congelar o casulo em água do mar ou mesmo saturada de sal, depois ao utilizar ele fica mais rijo e brilhante.


Montagem Pesca pargo

Pesca Pargo com corrente, Peixe Grande

Chumbadas de 100 a 200 gramas, , anzóis nº1.

Pesca Pargo sem corrente, Peixe Grande

Chumbadas de 100 a 200 gramas, anzóis nº1.

Pesca Pargo sem corrente, Peixe Pequeno


Chumbadas de 100 a 150 gramas de correr, anzóis nº1/0.


Isto são só algumas dicas se quiserem seguir podem ,mas fica ao vosso critério.





Vamos lá a pesca no estuário do TEJO.   Os peixes do estuário do Tejo são muitos aqui vão alguns, que  variam em função da época do ano e sã...