terça-feira, 4 de julho de 2023
segunda-feira, 3 de julho de 2023
gelevista.ipma.pt/cuidados/
Objetos gelatinosos que convém evitar.
Publicados pela GELAVISTA
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As linhas de pesca
Vamos lá falar de linhas para não ser só fotos.
Linhas de Pesca
Diâmetro
O diâmetro, espessura, bitola ou
grossura da linha é o valor em milímetros do diâmetro da linha, existem alguns
casos, pouco frequentes, em que este valor é dado em polegadas. Em linhas de um
mesmo tipo, o maior diâmetro proporcionará uma maior resistência, ou seja,
aguentará um maior peso. Quanto maior o diâmetro da linha, maior será sua
resistência ao desgaste, os lançamentos por atrito na cana são de menor distância.
Na altura da escolha é necessário decidir se muita linha ou muita resistência.
Quanto maior o diâmetro maior a resistência, menor o comprimento da linha,
menor será a quantidade de linha que o carreto pode levar.
Resistência
Em função do peixe capturado, a
resistência terá de ser maior ou menor. O peso máximo que uma linha suporta
designa-se como resistência da linha é expressa em Libras (453 gramas) ou
Kilos. Na altura da captura o peixe exerce uma força muito superior ao seu peso
bruto, na escolha da linha tenha atenção a este pormenor.
Tipos de
filamento
Quanto ao tipo de filamento existem
dois tipos básicos:
·
Monofilamento: São linhas de apenas um filamento, são normalmente
de nylon (poliamida) têm uma elasticidade de 15% a 30% são as mais abundantes
no mercado.
·
Multifilamento: São linhas trançadas ou fundidas constituídas por
vários filamentos unidos, essa união, proporciona uma linha de maior
resistência e peso máximo em relação ás linhas monofilamento e uma elasticidade
menor em relação a linhas de multifilamento. Também chamadas "linhas
fundidas" são concebidas com vários filamentos colados e não trançados
cobertos por uma camada de gel. A linha multifilamento tem uma resistência
muito maior que a de monofilamento do mesmo diâmetro, o atrito em relação à
cana também é maior, deve por isso ser utilizada com canas cujos passadores
resistam a este desgaste.
Memória
Com a utilização continuada, as linhas
de pesca têm tendência a ficar com a forma em espiral por estarem enroladas nos
carretos. Designa-se memória da linha, à maior ou menor capacidade da linha
ficar com a deformação em espiral do carreto. A memória da linha varia em
função do material utilizado no fabrico da linha, quanto menor a memória, menor
será a resistência e menor o desgaste.
Linhas coloridas
ou transparentes
As linhas coloridas proporcionam uma
maior visibilidade, a pesca com amostras é importante ver por onde passa a
linha ou onde caiem as iscas, a precisão dos lançamentos é fundamental no
sucesso da pescaria. Existem alguns conceitos errados em relação ao peixe ser
ou não incomodado pela cor da linha e em função disso tocar ou não no isco, na
maior parte dos casos (nem todos), a linha não interfere com a possibilidade do
peixe fisgar o isco.
Linhas afundastes
São utilizadas sobretudo quando existe
a necessidade do vento não afectar o posicionamento de todo o conjunto de
pesca, é especialmente útil em águas interiores com corrente na pesca com bóia.
Cuidados com as linhas:
As linhas são afectadas por vários
factores externos, temperatura, sal, ultra-violetas. Uma linha em condições
deficientes, fará com que a captura abaixo do limite de peso suportado pela
linha , parta a linha. Um dos processos mais utilizados para aumentar a vida
útil das linhas, é lavar muito bem as linhas após cada pescaria, mantendo a
linha submersa durante várias horas em água doce sem elementos activos
(detergentes, lubrificantes etc etc).
Tipos de Linhas
Relação Diâmetro/Resistência |
||
Diâmetro |
Resistência |
Resistência |
0,14 mm |
3 lbs |
1,5 kgs |
0,16 mm |
4 lbs |
2,0 kgs |
0,18 mm |
5 lbs |
2,5 kgs |
0,20 mm |
6 lbs |
3,0 kgs |
0,23 mm |
8 lbs |
4,0 kgs |
0,25 mm |
10 lbs |
5,0 kgs |
0,28 mm |
12 lbs |
6,0 kgs |
0,30 mm |
14 lbs |
7,0 kgs |
0,33 mm |
16 lbs |
8,0 kgs |
0,37 mm |
20 lbs |
10,0 kgs |
0,42 mm |
25 lbs |
12,0 kgs |
0,47 mm |
30 lbs |
14,0 kgs |
0,52 mm |
35 lbs |
16,0 kgs |
0,57 mm |
40 lbs |
18,5 kgs |
Testar Linhas
Existe uma tendência natural para o
pescador olhar para a linha apenas tendo em consideração 3 aspecto (diâmetro,
preço e resistência à tracção). Embora estas características sejam
fundamentais, não são suficientes para a escolha mais eficaz. Para uma correcta
escolha de uma linha, é fundamental conhecermos a resistência aos nós,
resistência à abrasão e a memória de linha. Para verificarmos estas
características da linha podemos fazer alguns testes muito simples.
·
Resistência à abrasão: Este teste não é possível em monofilamentos muito
finos porque se partem de imediato, estique entre mãos 30 cm de fio, com uma
faca a 90º raspe fazendo pressão (não muita) sobre a linha bem esticada.
Experimentando várias linhas de diferentes, verificará que a resistência à
abrasão varia consideravelmente.
·
Resistência aos nós: Atar a extremidade da linha a uma balança de mola,
acrescentar peso até partir, comparar com outras linhas.
·
Memória de linha: Retire uns 2 metros de linha de uma bobina.
Verifique se a linha ao sair se encontra direita ou se tem tendência a ficar
com a forma da bobina. Estique aproximadamente um metro de linha mantendo-a sobre
tensão durante 5 segundos, verifique se a linha assume o seu novo estado
direito ou se continua com tendência a formar espirais.
·
Verificar diâmetro: a maior parte das linhas, têm um diâmetro um pouco
maior do que o indicado pelos fabricantes. Para verificar o diâmetro sem
utilizar um micrómetro ou paquímetro, enrole 20 espiras bem juntas num núcleo
circular, verifique o comprimento ocupado pela linha, divida por 20.
Linhas em função do tipo
de pesca
Linha para pesca à bóia
A linha para carretos (molinetes,
carretilhas) de bóia deve ser resistente à ruptura e abrasão. As linhas
utilizadas para este método de pesca são, regra geral, finas e frágeis. Quando
a pesca é directa, isto é, o anzol está empatado directamente à linha do
carreto, deve-se ter em conta a flexibilidade. O isco deve ter um comportamento
na água o mais realista possível, como se não estivesse presa.
Linha pesca ao fundo
De Deve ser flexível (para passar nos passadores sem grande atrito), sem memória (para não ganhar vícios na bobina do carreto), pouca elasticidade (para se sentir bem o toque do peixe), resistente à ruptura e abrasão (para durar mais tempo). Algumas destas características são incompatíveis entre si, por exemplo, se a linha não tem memória, normalmente tem elasticidade. Este tipo de linha para pesca ao fundo, pode ser a ideal para pesca de praia, mas não para pesca na zona de rebentação com rochas, onde não é preciso lançar (arremessar) tão longe. Neste tipo de condições a linha deverá ser mais forte, suportando melhor o contacto com as rochas
.
Tecnicas de pesca
SurfCasting
Na sua
essência o Surf Casting tem como objectivo a pesca em praia em situações de mar
revolto. O "surf casting" lançamento na rebentação necessita de
praias recortadas caracterizadas por uma grande inconstância do seu perfil e
grande frequência de mar batido. É nestas condições que alguns dos peixes
procuram alimento. Com uma boa ondulação, as águas são bem oxigenadas e o fundo
da praia é revolvida o suficiente para por os peixes a procurar comida. Para
este tipo de pesca não basta ter uma boa técnica e bom material; embora sejam
indispensáveis, é bem mais importante a prática, a observação do mar e a
acumulação de experiências. Um pescador de praia para obter bons resultados,
tem uma boa cana de carbono, um carreto com boa saída de fio, utiliza linhas
apropriadas para a bobine e consegue colocar a chumbada longe da praia.
Pesca
corrico
Este método é indicado para capturarmos peixes predadores, tipo robalo,
cavalas, peixe agulha, entre outros. Na pesca de rio é utilizada também para
pescar taínha (fataça). Para a pesca ao corrico convém não utilizar uma cana
muito pesada, visto que passamos a maior parte do tempo com a cana na mão.
A pesca do corrico consiste em lançar uma amostra para uma determinada área e
depois recuperá-la, esperando que algum peixe a ataque, uma vez sentida a
mordida, puxa-se a cana com força para ferrar melhor o peixe, e em seguida
tenta-se tirar o peixe para fora de água o mais rapidamente possível.
Este
método não é indicado para águas muito fechadas já que o peixe tem que ver a
amostra para a atacar.
Pesca Embarcada
Este tipo
de pesca caracteriza-se pela captura a partir de uma embarcação. Existem
variadíssimas técnicas de pesca embarcada, variam em função das condições
físicas do local, das condições meteorológicas e das espécies peixe existentes
no local. Quanto ás especies de peixes podemos dividi-las em quatro grupos:
·
Peixes tipicamente
bentónicos:Vivem em contacto com o leito do mar, passa a maior parte das
suas vidas no fundo;Os peixes–chatos (solhas, linguados e raias), os bleniídeos
e os góbios.
·
Peixes bentónicos: Não se
afastam mais de um metro do fundo do mar;labrídeos (bodiões) e os serranídeos
(meros, garupas, serranos e robalos).
·
Peixes pelágico–bentónicos:Estão
ligados ao fundo do mar, mas fazem a sua vida a uma certa distância dele. Os
esparídeos (canário–do–mar e castanhetas).
·
Peixes tipicamente
pelágicos:Vivem toda a sua vida totalmente independentes do fundo do mar. As
bogas, os atuns e os espadins.
A técnica
a utilizar a partir da embarcação varia ainda em função de determinadas
condições:
·
Corrente;
·
Vento;
·
Profundidade;
·
Tipo de fundo;
·
Época do ano;
·
Hora;
Assim, os peixes distribuem-se por toda a superfície dos fundos marinhos e por
toda a massa de água, desde a orla litoral até às maiores profundidades.
É importante para o pescador saber em que áreas pode encontrar determinadas
espécies.
A topografia do fundo do mar pode-se dividir em quatro áreas:
·
Litoral
·
Plataforma continental – até 130/150 metros;
·
Vertente continental – até 2500/3000 metros;
·
Planície abissal – até 6500 metros de profundidade.
Para o pescador recreativo ou desportivo, só interessa as três primeiras
áreas, particularmente o litoral e a plataforma continental.
Truques e
dicas
Evitar oxidação anzóis Ao
abrirmos uma embalagem com anzóis novos inicia-se o processo de oxidação. O
melhor processo para evitar a oxidação e consequente deterioração, seria
colocar novamente os anzóis no vácuo evitando assim que o oxigénio reaja com
o material do anzol. Um processo simples e eficaz é, embrulhar os anzóis com
papel de alumínio normalmente usada nas cozinhas, o alumínio cria uma camada
exterior oxidada (alumina) e termina o processo após esssa camada, protegendo
os anzóis no seu interior. Mesmo por períodos relativamente curtos de
exposição ao ar, expecialmente a barbela (bico) do anzol, fica oxidado
perdendo a sua resistência (parte com mais facilidade) e fica menos afiado
(maior dificuldade em capturar a presa). |
Pesca e a temperatura da água.
Os peixes
são pecilotérmicos (a temperatura do corpo varia em função da temperatura ambiente),
variações de temperatura na água (mesmo que reduzidas) podem afastar o peixe
para zonas em que se sintam mais confortáveis. Os receptores de temperatura, na
superfície corporal dos peixes, geralmente detectam diferenças de temperatura
na ordem de 0,1ºC a 0,03ºC. Quando a temperatura da água diminui, algumas
espécies param simplesmente de se alimentar reduzindo a actividade corporal
(nadam menos, ficam algumas vezes num estado semiconsciência, não se
alimentam). Uma das formas que os peixes têm de contrariar esta variação de
temperatura é descendo ou subindo em profundidade. A temperatura da água difere
bastante da temperatura ambiente, da proximidade e tipo de costa. Será o termómetro
uma ferramenta indispensável? O conhecimento da espécie e dos seus hábitos é
fundamental, a experiência do pescador ensina-o que em determinadas águas
existe uma espécie ou outra, mas nenhum de nós tem a noção da temperatura da
água a 20 metros de profundidade, saber a temperatura da água torna-se uma
ferramenta útil na definição do pesqueiro e da espécie a capturar evitando duas
ou três horas de pesca em determinado local que, pela temperatura da água,
aquela espécie não pode estar. A temperatura da água, na generalidade dos
casos, diminui quando a profundidade aumenta. Grandes massas de água
(barragens, lagos) apresentam estratificação, com camadas que possuem
diferentes temperaturas e níveis de oxigénio dissolvido implicando uma
distribuição diferenciada de espécies em profundidade. Existem peixes que se
sentem melhor em águas mais frias (truta 15 a 17ºC), outros de espécies
tropicais e sub-tropicais em águas bastante mais quentes (Dourado 25ºC, Pácu 26
ºC) e ainda outros em que a margem de conforto térmico é mais ampla
(achigã=black-bass, corvina).
A
temperatura à superfície
A
temperatura da água é influenciada pelo sol ao incidir directamente, por zonas
de contacto próximas, rochas que absorveram energia solar durante o dia, por
entrada de águas interiores (foz dos rios), por águas paradas (baías,
enseadas). As zonas de encontro entre águas de diferentes temperaturas, são
zonas onde é comum existir peixe, a explicação base é a de que nestas zonas
existe uma zona próxima em que a temperatura de conforto é a mais adequada.
Locais com rochas meio submersas, locais com enseadas, zonas de foz, saídas de
portos de abrigo são normalmente localizações ideais para pesca junto à
superfície.
Tirar
cheiro da Sardinha |
Para
tirar o cheira das sardinhas nas mãos basta esfregar com um pouco de pastas
de dentes. |
Truque para lançar sem danificar a isca Todos
sabemos que iscar teagem, minhoca da lama, coreano ou outros anelídeos com
lançamentos fortes é complicado, o impacto do lançamento e a queda do isco na
água, pode danificar de uma forma irremediável o isco destruindo a capacidade
do isco ser relevante para o peixe. o isco
em boas condições. |
Retirar
Brilho Chumbadas
Muitas vezes compramos chumbos ou chumbadas que
por serem novos estão demasiado brilhantes. Um processo simples de retirar o
brilho é mergulhar os chumbos ou chumbadas numa solução de vinagre durante
várias horas.
Congelar
Casulo
Congelar o casulo em água do mar ou mesmo saturada de sal, depois ao utilizar ele fica mais rijo e
brilhante.
Montagem Pesca pargo
Pesca Pargo com corrente, Peixe Grande
Chumbadas de 100 a 200
gramas, , anzóis nº1.
Pesca Pargo sem corrente, Peixe Grande
Chumbadas de 100 a 200
gramas, anzóis nº1.
Pesca Pargo sem corrente, Peixe Pequeno
Chumbadas de 100 a 150 gramas de correr, anzóis nº1/0.
Isto são só algumas dicas se quiserem seguir podem ,mas fica ao vosso critério.
Vamos lá a pesca no estuário do TEJO. Os peixes do estuário do Tejo são muitos aqui vão alguns, que variam em função da época do ano e sã...

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